Elevação do índice de raios ultravioleta reforça alerta para quem vai se expor ao sol
Forte calor registrado no início deste ano desperta atenção
para reforçar a importância das medidas de fotoproteção.
Nessa época do ano, é preciso intensificar constantemente a
população da conscientização dos cuidados necessários antes de se expor ao sol,
seja na praia, na cidade ou no campo. Se o calor e sensação de abafamento
causam mal estar, a incidência dos raios ultravioletas (RUV) são ainda mais
graves, pelos males que causam à nossa pele. O descuido pode causar
envelhecimento precoce, queimaduras solares e facilitar o desenvolvimento do
câncer de pele. O alerta é da médica dermatologista e presidente da Sociedade
Brasileira de Dermatologia Secção-RS (SBD-RS), Taciana Dal'Forno Dini.
- Os raios ultravioletas (RUV) são divididos em RUVA, RUVB e
RUVC. Os RUVC não atingem a superfície da Terra, pois são filtrados pela camada
de ozônio. No entanto, tanto os RUVA, quanto RUVB são danosos à pele. Os raios
RUVA são constantes durante o dia, penetram mais profundamente na pele e são
responsáveis pelo bronzeado. Os RUVB, por sua vez, são mais intensos e
responsáveis pelas queimaduras solares. O uso de filtros solares, roupas
protetoras, bonés e chapéus, evitando ou redobrando os cuidados nos horários de
radiação solar mais intensa, são medidas fundamentais para a adequada proteção
- explica.
O Índice de RUV, que aumenta durante o verão, indica a
intensidade da radiação solar num determinado instante. Quanto maior o índice
UV, maior é o risco de lesões na pele devido a exposição em período de tempo
curto. Este indicador não está associado ao que mais comumente a população
enxerga, que é a claridade e a sensação térmica, mas sim, está ligado a outros
fatores.
- Em alguns momentos pode até não estar tão quente, mas a
incidência dos raios é intensa. Por isso, é preciso informar as pessoas, para
não confundirem, pois a variação da intensidade do Índice de RUV depende da
época do ano, altura do sol, das alterações na espessura da camada de ozônio,
da nebulosidade e das partículas presentes na atmosfera do local - orienta a
médica.
As queimaduras solares estão relacionadas ao surgimento de
câncer de pele, o tipo de tumor maligno mais frequente no nosso país. Portanto,
a consulta com dermatologista deve ser realizada anualmente, tanto para o exame
de toda a pele, como para orientação dos cuidados relacionados à proteção
solar, que devem ser avaliados individualmente para cada paciente.
(Fonte: PlayPress Assessoria e Conteúdo).