Perfis técnicos.


Ana Maria Leal
A presença da prefeita em exercício, Valéska Walber, no plenário da sessão da
câmara de vereadores nesta noite de segunda-feira (11) fez com que muito do que
alguns parlamentares quisessem dizer à administração fosse repassado diretamente
a ela.
Alécio Sella (PP), por exemplo, aproveitou a oportunidade
para lembrar que sua posição é de que a gestão tem que ser feita por pessoas
técnicas.
Deu exemplos de setores que não são conduzidos desta forma:
as secretarias da Fazenda e da Agricultura.
Disse que um orçamento do porte do que Carazinho tem, precisa
estar em mãos apropriadas.
''Para a Fazenda um
nome é do Gilmar Maroso, que está disponível no mercado, e é altamente qualificado,
e para a Agricultura, tenho certeza de que o Sindicato Rural tem vários nomes a
indicar''.
A referência de Alécio para a Fazenda é do Professor Doutor
que estava à frente do Campus da Ulbra em Carazinho até pouco tempo.
Para a Agricultura, não será por falta de nome que a gestão
não terá um técnico.
O outro progressista na câmara, Daniel Weber, também já tem um nome para indicar: citou Aldrin
Kayser, demonstrando o quanto há uma relação de proximidade e confiança entre
eles.
Aldrin já está no governo desde a semana passada, quando foi
nomeado diretor técnico do Meio-Ambiente, voltando à gestão da qual era o
secretário de Agricultura, nos primeiros anos do prefeito Milton.
Lembrando que na Fazenda está o emedebista Deninson da Costa, tido na
gestão anterior como ''O homem forte do Desenvolvimento'', agora suplente de
vereador, de total confiança e do núcleo familiar do prefeito.
Na Agricultura, Felipe Sálvia, presidente do PSB, partido
que desde 2016 integra a coligação vitoriosa.
Ou seja, difícil que ocorra qualquer alteração.
Difícil, mas não impossível, em se tratando de política.